Os coretos são três em Feira de Santana, bem localizados e ainda em perfeito estado de conservação estrutural
Do início até meados do século passado, eles tiveram vida plena no cenário social da cidade princesa, sediando programações festivas, religiosas, políticas e, com todo brilhantismo, as retretas realizadas por filarmônicas locais e visitantes. Como os "Três Mosqueteiros" do romance de Alexandre Dumas, eles continuam firmes nas praças: Bernardino Bahia, Renato Andrade Galvão e Agostinho Froes da Mota. Eles são os seculares coretos de Feira de Santana.
Eles continuam na solitude, como a observar o inexorável passar do tempo que os deixa quase invisíveis aos olhos do povo, hoje muito mais atraído por um trio elétrico, um paredão ou qualquer coisa que faça barulho, que cause frémito, agitação. Além do mais, longe um dos outros, sequer podem ser solidários nesse cenário de indiferença popular. Mas nem sempre foi assim! No início do século passado, eles eram queridos, neles havia eventos, músicos, políticos, alegria e, em seu derredor, centenas de pessoas!