|
Foto: Gabriel Pinheiro/ Ascom Secti |
Ao
longo dos anos, o ser humano tem buscado alternativas para reduzir o impacto da
produção de resíduos, como o plástico. Em 2022, de acordo com a Associação
Brasileira de Empresas de Limpeza Pública (ABREMA), o Brasil gerou 64 quilos de
lixo plástico por habitante. Diante desse cenário, as estudantes Eduarda
Damasceno, Joane Assis e Hillary Rafaela, do Colégio Estadual Nelson Maia, de
Ponto Novo, sob a orientação de João Guirra, desenvolveram um bioplástico a
partir do Licuri, fruto típico da Caatinga, batizado como Plásticuri.
A
estudante Eduarda Damasceno explica como a proposta de criar o bioplástico
começou a se formar após uma experiência de campo. “A ideia do bioplástico
surgiu depois de uma aula prática com nossos professores, quando identificamos
uma grande quantidade de lixo derivado de combustíveis fósseis, especialmente
sacolas plásticas no rio Itapicuru-Açu. A partir daí, começamos a discutir e
pesquisar alternativas para minimizar esse problema ambiental. Após algumas
investigações, decidimos desenvolver um projeto sustentável que, além de
reduzir o impacto ambiental, pudesse também contribuir com a agricultura
familiar”.